O futuro prefeito de Mogi
das Cruzes vai administrar uma Cidade que tem o 75º maior Produto Interno Bruto
(PIB) entre os 5.562 municípios brasileiros, uma população de 396,5 mil
habitantes com o 14º maior poder de consumo do Estado de São Paulo e um orçamento
recorde de R$ 1,177 bilhão, a ser distribuído entre 22 secretarias e órgãos do
Governo. Os recursos representam cerca de 7% a mais do que o disponível no
atual exercício, mas são 2% inferiores ao que estava previsto inicialmente e
podem sofrer novas reduções se a economia nacional continuar a derrapar.
Portanto, o novo chefe do Executivo terá de iniciar a gestão com o pé no freio
e conter gastos se as principais fontes de arrecadação continuarem em queda,
como é o caso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).
O prefeito que os mogianos
vão eleger hoje (7) é 45º da história local e vai sair da disputa entre seis
candidatos: Marco Bertaiolli (PSD), que ocupa o cargo atualmente e busca a
reeleição; Mário Berti (PCB), que concorre ao posto pela terceira vez; e os
quatro estreantes na corrida pelo Executivo, que são Edgar Passos (PSTU),
Fernando Muniz (PPS), Jorge Paz (PSOL) e Marco Soares (PT) – veja mais sobre os
prefeituráveis nesta edição.
Do orçamento de R$ 1,177
bilhão, R$ 22, 4 milhões são destinados para a Câmara Municipal que também se
apresentará com um novo quadro em 2013. Serão
23 vereadores, sete a mais do que no atual mandato e um cenário ainda
indefinido sobre situação e oposição.
Da verba restante, uma parte
ficará com as autarquias – Semae, Iprem e Cresamu – e R$ 950 milhões para os
gastos da Prefeitura, os quais o futuro prefeito terá de administrar para
manter uma rede formada hoje por cerca de 6 mil servidores municipais, 172
unidades escolares e cerca de 30 unidades de saúde.
A rede municipal de educação
atende hoje a 38 mil estudantes, dos quais 40% são assistidos em período
integral. Nas creches, 40% das crianças de 0 a 3 anos estão contempladas com
vagas, enquanto que na faixa de 4 a 5 anos o atendimento alcança 94%, mas há uma
lacuna de 900 crianças que aguardam por vagas numa lista de espera apurada pela
Secretaria Municipal de Educação através do Cadastro Único.
Na saúde, o desafio da
Cidade está na redução da mortalidade infantil. O último indicador, divulgado
no mês passado, o Município reduziu, de 2010 para 2011, 7,46% as mortes de
crianças antes de completar um ano. Mas ainda falta bastante para Mogi das
Cruzes atingir o patamar recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
que é abaixo de dois dígitos. Hoje, de cada mil nascidos vivos, 12,4 ainda
morrem antes de um ano de vida.
Embora tenha uma condição
econômica privilegiada em todo o Alto Tietê e esteja entre as 100 maiores
cidades do Brasil tanto no PIB quanto no potencial de compra, Mogi das Cruzes
enfrenta também uma alarmante situação quanto à segurança. Não é à toa que o
tema seja apontado como a maior preocupação de quem vive no Município. A última
estatística da Secretaria de Estado de Segurança Pública indica uma média de 2
homicídios por mês no território mogiano, além de 10 estupros, 34 roubos de
veículos e 70 furtos de automóveis.
Fonte:Moginews
Fonte:Moginews
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