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28 de abril de 2013

VIGIA É DETIDO POR ATAQUES À MULHERES





"OCORRÊNCIA POSSÍVEL, APENAS PELA PARTICIPAÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL, POR ISSO É NECESSÁRIO DAR RESPALDO PARA A CORPORAÇÃO."


A Polícia Civil de Mogi das Cruzes vai instaurar um inquérito policial nesta semana para apurar o caso do vigilante Boás Valentim Meira, de 39 anos, acusado de ferir as nádegas de mulheres na passagem subterrânea Oswaldo Crespo de Abreu, no Shangai. O objetivo é reunir as informações e os depoimentos dados pelas vítimas durante a detenção dele na manhã de ontem. Esse procedimento é considerado pré-processual e o relatório deverá ser apresentado à Justiça. O homem acabou solto no início da tarde e responderá por lesão corporal dolosa (com intenção de ferir) em liberdade. Com ele, os policiais militares apreenderam a bicicleta que usava nas ações, o canivete que perfurava as vítimas, além de dois celulares roubados.
O caso foi encaminhado ao 1º Distrito Policial (DP), no Parque Monte Líbano. Pelo menos duas mulheres machucadas por Meira compareceram ao plantão neste sábado. “Eu seguia para o meu trabalho, na Tivit, no dia 6 (deste mês) quando ele passou com tudo e me tocou na nádega esquerda. Ele andou mais alguns metros e parou. E disse que era para esperá-lo. Eu pulei a mureta e corri até o Pró-Criança. Lá pedi ajuda e veio uma ambulância para me levar até o SUS (Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar). Depois deste susto eu saí do trabalho. Tive muito medo de passar novamente e ele fazer isso de novo”, contou à reportagem uma atendente de telemarketing, de 19 anos.
Uma estudante, de 16 anos, ia para a escola na última quinta-feira quando acabou agredida por ele. Ela foi a última vítima. “Eu pensei que era o guidão da bicicleta que ele usava. Quando percebi que estava sangrando eu parei. Ele ainda gritou ‘que b... bonita’. Pedi ajuda para a minha mãe e fui para a Santa Casa”, disse. Os pais e a avó da adolescente estiveram na delegacia e estavam indignados. “A gente fica assustado”, confessou o pai.
O soldado Roberto, da 1ª Companhia do 17º Batalhão, que atendeu a ocorrência, afirmou que a PM chegou até ele graças às imagens das câmeras da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp). “Com base nos depoimentos das vítimas, demos as características aos guardas municipais que observaram um suspeito parecido com o agressor e nos comunicou. Fizemos patrulhamento pela região e o detivemos na Rua Navajas”, explicou.
A mulher e a filha de Boás, que aparenta ter a mesma idade de sua última vítima, estiveram no 1º DP. Morador da Vila Nova União, ele foi liberado por não ter passagem anterior na Polícia. Ele prestou depoimento e foi autuado por lesão corporal dolosa, que prevê detenção de 3 meses a um ano de reclusão quando traz dano à integridade física ou à saúde de outra pessoa. Mesmo assim, por conta da legislação, a Polícia Civil teve que liberá-lo.  Os investigadores vão reunir todos os relatos para apresentar o que foi apurado à Justiça que decidirá se o indiciado cumprirá pena recluso.
Pelo menos 5 mulheres registraram Boletim de Ocorrência (B.O.) após serem feridas pelo vigilante. Segundo a PM, ele  teria confessado os casos, mas não soube explicar o que os motivou.

Um comentário:

  1. Saudações irmãos...enquanto não tivermos no comando GCMs de carreira a Guarda Municipal de Mogi não vai prosperar, garanto que se os nossos supervisores e os fiscais fossem de carreira não iriam aceitar certas irregularidades em nossa corporação, foram montados os táticos de apoio mas vivem cumprindo ordem de serviços que os deixam parados em pontos fixos, enquanto bundas são espetadas no buraco do padre e as pichações continuanm por toda cidade, os cedeseiros imperam pela area central a Guarda Municipal fica tomando conta de praças!.

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