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17 de março de 2013

A verdade


Opinião
Matéria publicada em 17/03/13
Tribuna Livre
Mogi não é sustentável (IV)
Mário Sérgio De Moraes
Um dia, lá na frente, os mogianos irão "cair na real" ao constatarem que, por aqui, existem duas cidades. Uma é aquela que está no noticiário, isto é, manchetes grandiloquentes do seu desenvolvimento. Estampadas são promessas daqui e dali. Todas apontando um futuro promissor na saúde, educação e transporte. Tudo está correndo a mil maravilhas. Será?
A outra cidade é a Mogi real. Dramas na saúde que se perpetuam nos corredores de hospitais. Dramas no transporte como a recente greve dos motoristas que foi logo abafada pelo próprio sindicato e a demissão de 11 funcionários da empresa concessionária. Dramas na Segurança Pública que, no ano passado, ultrapassaram 300% de tolerância (um índice anual aceitável de roubos e furtos seria de 400. Foi, pelos boletins de ocorrência, 1400) Por estes dados existe a necessidade de mobilização de todos para a construção da Cidadania. Não a passiva, mas a ativa.

Hoje revelo dramas da nossa Guarda Municipal. A Rede Nossa Mogi das Cruzes vem a público contar o que se passa concretamente, seguindo os passos da matriz: a Rede Nossa São Paulo. Sem maquiagem. Eis os fatos: o efetivo dos policiais da GM é deficitário. Existem 250 homens, mas apenas 40 estão na rua, mesmo somando-se todos os turnos do dia. Poucas viaturas rodando: cinco carros e duas motos. De outro lado, são divulgados que 45 guardas monitoram as câmeras de vigilância. Mas pasmem: por dados fornecidos por integrantes da corporação, existem apenas 9 no total, isto é, cada guarda tem que tomar conta de 33 painéis.

Ora, isto é impossível. Como visualizar tantas imagens - volto a repetir: 33 - com apenas dois olhos. E o incentivo ao trabalho? O salário é bom: R$ 1.680,00. Mas não existe vale-refeição e não recebem incentivos (1,25 % a cada três anos e 5% por progressão escolar) como outros que trabalham na Prefeitura.

Finalmente, há bem pouco tempo, elementos da diretoria da associação foram conversar com promotores do Ministério Publico. E para suas denúncias, começaram a fotografar veículos alugados da Prefeitura por preços não condizentes. Conclusão: receberam processos internos.

Mas pergunto: qual a ilegalidade disto?
A melhor solução para conflitos é o diálogo. No entanto, foram recebidos apenas duas vezes pelo assessor jurídico do prefeito, sem alterações de suas reclamações. Esperamos que tudo isto seja resolvido pela administração municipal.


Mário Sérgio de Moraes,
É historiador e presidente 
da Rede Nossa Mogi

Um comentário:

  1. infelizmente aqui reina o coronelismo,esqueceram totalmente de nossa Constituição Federal,direito de ir e vir,direito de expôr para o cidadão onde está sendo usado seu dinheiro revertido nos impostos.....aqui reina a ditadura coronelista....

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