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28 de março de 2012

Botyra, pichação, drogas e vandalismo


Reprodução O Diario de Mogi
Pouco mais de um ano desde a sua revitalização, o Parque Botyra Camorim Gatti, no Centro Cívico, vizinho à Prefeitura, já demonstra sinais claros de depredação e descaso com o patrimônio público. Apesar de contar com um sistema de monitoramento por meio de câmeras e uma base da Guarda Municipal, atos de vandalismo são bastante recorrentes no local, onde até a placa de inauguração foi furtada.
O banheiro masculino está completamente pichado, algumas portas estão quebradas, as paredes estão rabiscadas e até com marcas de queimado. No vestiário, a situação é parecida e a porta de ferro está enferrujada, pois segundo funcionários, em vez de os usuários utilizarem o vaso sanitário, urinam na porta de entrada. "Eu faço limpeza mais de três vezes por dia. É como enxugar gelo. As pessoas não respeitam e urinam fora do local", reclama Janaína Soares Barbosa, que cuida da limpeza dos sanitários. "Para se ter uma ideia, o pessoal da manutenção já trocou seis vezes a pia do banheiro dos homens. Eles sobem em cima e nós ficamos com medo de repreender", explica a funcionária.
A própria placa de inauguração do parque, que era de aço escovado, foi furtada e as redes das cestas de basquete também não existem mais.
Por mais que a questão de preservação do espaço público conte na maioria das vezes com a colaboração dos munícipes, a vigilância constante também ajudaria a inibir atos de vandalismo. É o que pensa o auxiliar de produção Felipe Augusto, 26, que costuma trazer o filho Fabrício Figueira, de 2 anos, para passear no local. "Eu venho somente no período da manhã, porque mais no final do dia eu não me sinto seguro, ainda mais com uma criança. Deveria haver mais guardas por aqui." ressalta Augusto.
"A praça foi inaugurada há pouco tempo e já está dessa maneira. Os equipamentos da Academia da Terceira Idade (ATI) estão bons ainda. O que peca são os banheiros", lamenta o aposentado Benedito Cruz.
A falta de respeito com algo que deveria ser desfrutado por todos é explicada pelo sociólogo Afonso Pola. De acordo com o estudioso, existem pessoas que se apropriam de locais públicos com interesses privados. "É aquela velha questão, por ser um local aberto e livre, parece que não é de ninguém, não tem dono", observa Pola.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, informa que os trabalhos de manutenção no Parque Botyra são feitos periodicamente e já constam no cronograma fixo de serviços. Em razão da denúncia de pichação e de problemas no banheiro, equipes da Pasta deverão voltar ao local para fazer os devidos reparos.


Violência e Drogas

Além das pichações, outro fator preocupante no Botyra é a questão das drogas e violência. De acordo com os frequentadores, é comum presenciar usuários comercializando e utilizando substâncias proibidas. "Uma vez, um grupo falou para eu sair de perto dos banheiros, pois eles iriam fumar maconha. Aqui, infelizmente, a gente vê de tudo", relata Janaína.
Em dezembro do ano passado, num único dia, houve um flagrante de tráfico de drogas e uma adolescente foi esfaqueada no interior do local.

O secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, informa que o parque é vigiado por oito guardas municipais, que se alternam em turnos de 12 horas, portanto, estão presentes no local em regime de 24 horas. Além disso, nos finais de semana, a Guarda Municipal faz operações especiais no local, juntamente à Polícia Civil e Militar.




Fonte: O DIÁRIO DE MOGI

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