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5 de março de 2014

Jovem é espancado no Parque Botyra


Uma briga quase acabou em morte na madrugada de ontem no Centro Cívico, em Mogi das Cruzes. O estudante Giovane Alves Lopes, de 21 anos, foi agredido com socos e pontapés em diferentes partes do corpo por Rafael José Martins Moura, 18, e três adolescentes, com 16, no Parque Botyra Camorim Gatti, próximo à saída do Terminal Estudantes de ônibus. O rapaz maior de idade foi preso em flagrante e o trio apreendido na Cadeia Pública de Mogi, onde aguardam remoção. O jovem está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em estado gravíssimo na Santa Casa de Misericórdia.
O caso aconteceu por volta da meia noite e meia desta terça. Segundo o boletim de ocorrência, registrado como tentativa de homicídio simples, corrupção de menores e ato infracional por homicídio simples, a Polícia Militar foi acionada via central de monitoramento da Prefeitura de que uma vítima de agressão estaria perto do Terminal Estudantes. Ao chegar ao local, os militares encontraram Lopes sendo resgatado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Ele foi encaminhado à Santa Casa de imediato.
Um guarda municipal que realizava segurança na estação viu toda a ação e pediu que o quarteto parasse com as agressões contra o rapaz, mas não foi atendido. Ele precisou solicitar ajuda de policiais militares. Quando os pms chegaram, o guarda relatou ter visto a agressão e a vítima passar correndo e sangrando em direção ao Parque. A princípio, eles negaram a autoria do crime. Depois, contudo, eles confessaram, mas justificaram dizendo que o rapaz estaria bêbado e teria agredido primeiro um dos menores. Eles dão versões diferentes sobre as localizações de cada um na hora do ocorrido. Um deles chegou a dizer que voltava de um desfile carnavalesco, no entanto, não detalhou o lugar. Em Mogi não houve evento do tipo ontem, apenas em Suzano.
O maior de idade será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP), no Taboão, e responderá por homicídio tentado. A pena pelo crime pode chegar a 30 anos. Os menores, cujas identidades serão mantidas em sigilo em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foram acompanhados pelo Conselho Tutelar e ficaram apreendidos. Por ser um crime de risco à sociedade, eles devem ser encaminhados à Fundação Casa. Um dos garotos é de Biritiba Mirim, outro de Jundiapeba e o endereço do terceiro não foi informado. A Polícia Civil irá solicitar imagens do circuito de monitoramento da Prefeitura no inquérito a ser aberto para o caso. Os depoimentos das testemunhas – guardas municipais que trabalhavam – também constarão no processo. 
FONTE: O Diário de Mogi

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