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8 de abril de 2013

Espelho é único recurso que guardas têm para identificar chegada de trem


As guaritas instaladas nas passagens de nível em Brás Cubas e na Vila Industrial, em Mogi das Cruzes, operam em péssimas condições. O local não é equipado com água potável, os espelhos instalados para visualizar os trens estão quebrados ou tiveram de ser improvisados pelos guardas municipais, além de haver mato alto, que toma os trilhos. O Mogi News visitou três passagens de nível para mostrar as condições de trabalho precárias dos profissionais, que têm como missão garantir a segurança de quem atravessa os trilhos que cortam a cidade. 
O MN constatou o método arcaico de impedir a passagem de veículos quando o trem se aproxima. Não existe qualquer ligação eletrônica para avisar os guardas que o trem está saindo da estação mais próxima, por exemplo. A interdição da passagem de nível é feita manualmente e se, eventualmente, o guarda não estiver atento, a chances de acidentes são grandes. 


A primeira passagem de nível visitada foi a que fica na avenida Valentina de Mello Freire Borenstein, em Brás Cubas. Além de o local ser extremamente pequeno - possui menos de um metro quadra-do - não tem água potável. Há uma torneira instalada do lado de fora da guarita, no muro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que fica do lado da rua, mas a água sai amarela. Os guardas municipais, que fazem turno de 12 horas cada, têm de levar uma garrafa de casa. Inevitavelmente, em dias de muito calor, a água esquenta. 
"Temos de tomar a água quente ou passar o dia todo com sede. O mesmo acontece quando a água acaba antes do turno terminar. É desesperador trabalhar assim", contou um guarda, que teve a identidade preservada. Segundo os profissionais, o local iria receber um bebedouro, mas não há espaço físico para instalá-lo. A guarita, que passou por reformas no ano passado, também está mal localizada. Ela fica do lado esquerdo da passagem de nível para quem vai no sentido perimetral. Os guardas conseguem visualizar o trem que está indo no sentido São Paulo, mas não o que segue no sentido Mogi. Para isso, improvisaram um espelho. Foi instalado o retrovisor de um caminhão na guarita. Do lado de fora, um retrovisor de carro.

Na passagem de nível da Cavalheiro Nami Jafet, na Vila Industrial, o espelho convexo está quebrado há seis meses. "Só dá para ver o trem pelo pedaço do espelho e quando ele está bem em cima", disse um guarda municipal. Assim como na outra guarita, não há lugar para comer ou esquentar a comida que os guardas levam para o horário de almoço. "Trazemos um equipamento que esquenta a marmita, mas tem um guarda que esquenta a dele com álcool. Tem até a marca de fogo na parede", comentou. Fios pendurados por toda parte e até uma lâmpada amarrada a um chuveiro. Os guardas improvisaram uma bancada de madeira do lado de fora da guarita para almoçar. Como no local não tem armários para os funcionários, eles penduram sacolas de plástico do lado de fora e as cancelas parecem verdadeiros "puxadinhos". "É desgastante ficar aqui 12 horas sem estrutura nenhuma. Nós tínhamos fogão e geladeira que compramos com o nosso dinheiro e a Prefeitura mandou tirar daqui. Quando não temos água para beber, aproveitamos o horário de almoço para sair pedindo água na vizinhança. É humilhante", informou. Nas duas passagens de nível, o mato alto atrapalha a visão dos trilhos. 

Sem banheiro
Em Jundiapeba, a guarita está sendo operada pela empresa Gocil, contratada pela CPTM. É a única guarita grande e que tem câmera de monitoramento, mas não há banheiro nem água no local. Também há bastante mato no entorno.

Essa ainda usa cancela na passagem de nível, e não portão automático. Com isso, muitos pedestres não respeitam a interdição e atravessam com o trem bem próximo. Na madrugada de sexta-feira, cinco homens jogaram pedras na guarita, quebrando os vidros das janelas. As imagens gravadas pela câmera de monitoramento da guarita serão usadas para identificar os marginais.

Fonte; Moginews

2 comentários:

  1. mas este problema já foi verificado e feito pedido diretamente c presidente da cipa para solucionar estes problemas,onde temos o ofício protocolado e assinado pelo presidente da cipa para colocação de um filtro na entrada da água, e um bebedouro para água gelada, fizemos nossa parte cobrando e intermediando,agora se não fizeram ,deve ter um motivo....

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  2. Saudações azul marinho...acho que nosso ilustre comandante desconhece os problemas de nossos irmãos Guardas, que trabalham neste local, essa situação ja é bastante antiga, nossos chefes fingem não conheçer os problemas, pois sabem que é o GM que aciona a abertura e o fechamento dos portões, e que as condições de trabalham são péssimas, esqueçeram de falar a reportagem que o GM tambem almoça ou janta neste espaço de 1 metro quadrado.(VERGONHOSO)

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