Matéria publicada em 01/04/12 na coluna Tribuna Livre do jornal Moginews
Mário Sérgio De Moraes
Toda manifestação pela Cidadania - melhores condições de vida - é válida. Todo discurso social de protesto - liberdade de pensamento - é válido. Toda oposição ao situacionismo - o Legislativo é um puxadinho do Executi-vo - é válido. Toda passea-ta - a pacífica - é válida. Todo apoio de outras entidades - que não causem atrelamentos - é válido.
Diante destes parágrafos anteriores, com seus cinco princípios de Direitos Humanos, declaro meu apoio explícito aos servidores públicos de Mogi das Cruzes. Assim como fiz com os chacareiros, movimento contra o aterro, contra o radar dedo-duro e a favor da Ficha Limpa. Ainda mais: afirmo que este protesto, nascido dentro do Estado, rompe democraticamente com uma enganosa publicidade oficial que sempre nos diz: está tudo maravilhoso em Mogi das Cruzes. Será?
Como historiador, constato que, pouco a pouco, vozes dissonantes surgem. A passeata feita, à semelhança de inúmeras de São Paulo, revela que existe um clamor público de membros do Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgotos), da Guarda Municipal (esta ainda muito desprestigiada), de funcionários do prédio da própria Prefeitura.
E por isto chega-se à conclusão: merecem ser ouvidos. Como? Toda pessoa da comissão dos trabalhadores tem de participar da negociação com o prefeito. Repito: é ilegítimo deixar de fora qualquer membro da comissão dos trabalhadores. Caso contrário, qualquer "cala boca" é autoritarismo!
Também é lamentável que o discurso oficial, seja do governo federal, estadual ou municipal, venha sempre com a velha "lenga-lenga" de deslegitimar o movimento social (seja de quem for: professores, metalúrgicos, servidores) ao afirmar que estão sendo manobrados por partidos políticos. Isto é desculpa esfarrapada para não colocar o dedo na ferida: existem problemas que devem ser solucionados.
Mas como? Por três passos essenciais. Em primeiro lugar, pelo Diálogo (com letra maiúscula). Depois, com a presença direta do prefeito conversando com a comissão representativa dos servidores. E, finalmente, com transparências, isto é, na presença de advogados de ambas as partes. Caso contrário, mandonismos podem surgir.
Somos aprendizes dos 3 "Ds", da filosofia clássica grega: a existência da Dúvida (não somos donos das verdades), a existência do Debate (um só lado que decide é enganação) e a existência do fruto: a Democracia. Que bom...
Diante destes parágrafos anteriores, com seus cinco princípios de Direitos Humanos, declaro meu apoio explícito aos servidores públicos de Mogi das Cruzes. Assim como fiz com os chacareiros, movimento contra o aterro, contra o radar dedo-duro e a favor da Ficha Limpa. Ainda mais: afirmo que este protesto, nascido dentro do Estado, rompe democraticamente com uma enganosa publicidade oficial que sempre nos diz: está tudo maravilhoso em Mogi das Cruzes. Será?
Como historiador, constato que, pouco a pouco, vozes dissonantes surgem. A passeata feita, à semelhança de inúmeras de São Paulo, revela que existe um clamor público de membros do Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgotos), da Guarda Municipal (esta ainda muito desprestigiada), de funcionários do prédio da própria Prefeitura.
E por isto chega-se à conclusão: merecem ser ouvidos. Como? Toda pessoa da comissão dos trabalhadores tem de participar da negociação com o prefeito. Repito: é ilegítimo deixar de fora qualquer membro da comissão dos trabalhadores. Caso contrário, qualquer "cala boca" é autoritarismo!
Também é lamentável que o discurso oficial, seja do governo federal, estadual ou municipal, venha sempre com a velha "lenga-lenga" de deslegitimar o movimento social (seja de quem for: professores, metalúrgicos, servidores) ao afirmar que estão sendo manobrados por partidos políticos. Isto é desculpa esfarrapada para não colocar o dedo na ferida: existem problemas que devem ser solucionados.
Mas como? Por três passos essenciais. Em primeiro lugar, pelo Diálogo (com letra maiúscula). Depois, com a presença direta do prefeito conversando com a comissão representativa dos servidores. E, finalmente, com transparências, isto é, na presença de advogados de ambas as partes. Caso contrário, mandonismos podem surgir.
Somos aprendizes dos 3 "Ds", da filosofia clássica grega: a existência da Dúvida (não somos donos das verdades), a existência do Debate (um só lado que decide é enganação) e a existência do fruto: a Democracia. Que bom...
Mário S. de Moraes
é historiador e professor de Cultura Brasileira
QUEM SABE ATRAVÉS DA MATÉRIA PUBLICADA P SR.MARIO A POPULAÇÃO POSSA ENTENDER AS VERDADEIRAS CAUSAS DAS PASSEATAS,RECONHECER QUE PAIS E MÃES DE FAMILIA QUE PRESTAM ÓTIMOS SERVIÇOS VOLTADO A POPULAÇÃO MOGIANA ESTÁ SENDO DESMOTIVADOS,DESRESPEITADOS,DESACREDITADOS, E ENTENDAM E APOIEM AS REVINDICAÇÕES DOS SERVIDORES,SEM CRITICÁ-LOS,E AOS IRMÃOS DA GM MOGI SE NÃO QUEREM PARTICIPAR NÃO CRITIQUEM OS DIRETORES DA AGCMMC QUE APÓIA...OBRIGADO E ABRAÇOS AZUIS. QUE DEUS NOS ABENÇÕE...
ResponderExcluirEstamos juntos nesta luta.
ResponderExcluirMais uma vêz nossos lideres provaram da suas incompetênçia, pois se tivessem pelo menos recebido a comissão representante dos servidores todo esse trantorno não teria acontecido, mais uma vêz mostrou-se a incompetênçia dos acessores do exmo.Sr.prefeito.
A agcmmc apoia o movimento.
G.C.M.De Melo.